para nascer,
dilato, rebento, furo;
para comer,
mordo, corto,
retalho, dilacero,
faço desaparecer;
para amar,
abro, aperto,
prendo, penetro;
e nem após morrer
fico inofensivo
e quieto:
e daqui,
vem-me o saber
de que nem toda a violência
é inutilmente destrutiva -
também há a natural
e a essencial à vida.